Por motivos técnicos não pude postar isso ontem, me desculpem por qualquer confusão.
Mencionei que comprei purê de batata instantâneo? O negócio sobre os EUA é que eles têm tudo no formato instantâneo, enlatado ou congelado. E eles têm purê de batata em pó. E eu, é claro, decidida a experimentar tudo que posso da fina culinária americana, resolvi experimenta-lo. Fiz a receita ontem.
Como tudo que eu fiz de micro-ondas deu errado até agora
resolvi fazer a versão forno. Yay. Abro o saquinho, ponho o pó na panela com
água fervente, misturo e deixo por cinco minutos. Ta da. Purê de batatas.
Agora, não vou dizes que ele é ruim. Ele tem textura de purê
de batata dos bons pra falar a verdade, não os aguados. Vamos dizer que ele é
algo quase, mas não exatamente, completamente diferente de purê de batatas
(alguém por favor entenda essa referência eu imploro).
O gosto dele não é de puré. Mas também não é um gosto ruim.
Claro, o meu não tinha gosto o suficiente, então, como boa americana, taquei
queijo cheddar e bacon. E esse foi meu almoço. E ele não foi ruim.
Mas a que ponto chegamos que nem mais podemos cozinhar
batatas? Que temos que usar um pó mágico, artificial e criado em laboratórios,
para comer batatas? Americanos são
estranhos, e eu, claro, os adoro.
Saindo do assunto batatas, hoje minha mãe me levou pra
conhecer a família. Bem, quando eu digo a família eu quero dizer parte dela
claro. A família dela é enorme. Hoje conheci minha tia e duas primas.
No caminho pegamos trânsito, mas dessa vez nem me importei muito. Por quê? Montanhas. O Colorado tem montanhas incríveis. Eu adorei passar e ver as montanhas da forma que as vi. Acho que é uma das coisas mais lindas por aqui. Talvez eu escale uma um dia. Definitivamente vão me levar pra uma das partes turísticas das montanhas, isso eu sei.
Minha mãe também me levou pra comprar tênis esportivos que
eu precisava pra aula de ginástica, e minha tia me fez a super gentileza mesmo,
de me levar em uma loja pra comprar jeans antes que as aulas começassem e eu só
tivesse dois pares. Mas compras são
chatas então passamos pra outra (pera um pouco antes: COMPREI UMA CAMISA DE
HOGWARTS! Tá pode continuar agora)
Minha tia é bem legal! Almoçamos hoje no shopping onde minha
prima mais velha, Catherine, tá trabalhando. Comi comida chinesa, que é claro,
é completamente diferente da comida chinesa brasileira. Mas é gostosa. Com
Catherine indo trabalhar, passei a tarde com Danielle, minha outra prima, de 15
anos. Ela foi bem legal e fomos assistir a um filme. O ingresso custou 1,75 U$.
Compramos um monte de doces que ela me indicou como os ‘’tipicamente americanos
de se comer no cinema’’ e foi uma experiência legal. Gostei particularmente do
algodão doce de saquinho deles.
O filme que assistimos foi um filme supostamente infantil. Chama-se
The Croods (Os Croods). Conta à história de uma família de
pessoas-das-cavernas. O filme me fez rir um monte, tipo, chorar de rir mesmo.
Mas ele também me fez quase chorar de tristeza.
O pai da família Crood, Grug, se sente responsável pela
segurança da família. Tipo, muito responsável. Eles vivem em cavernas e nunca
saem delas, porque assim é ‘mais’ seguro. Grug todo tempo sacrifica viver em
favor de sobreviver. E eu não gostei disso nem um pouco. Aqueles que abrem mão
da liberdade por um pouco de segurança não merece nem um nem outro, e tudo
mais. (A frase é de Bem Franklin tá?) Esse é o tema óbvio do filme. Mas eu
também vi outro.
Voltando a Gruhu então. Ele sacrifica a liberdade da família
por segurança e isso os mantem vivos por
mais tempo que todas as outras famílias-das-cavernas. Tá bom, ele não tinha
o direito de fazer essa escolha por todos, mas se tem que admitir que pelo
menos o cara manteve a família viva. Mas ai vem um problema. A família é jogada
fora da sua zona de conforto no filme, e Grug ainda se sentindo responsável pela
segurança de todos, comete erro após erro após erro. Eu queria botar ele no
colo. Afinal, quem foi que disse que era essa sua obrigação? Que sociedade
triste é essa que obriga uma pessoa somente, a ser responsável pela segurança
de todas as outras mesmo que elas nem a queiram? Na família de 6, 4 podem se cuidar sozinhos,
muito obrigada.
Agora aos anúncios finais:
Feliz aniversário Lucas! Hoje é o aniversário de meu
irmãozinho. Queria estar ai pra te abraçar, mas não posso. Mas eu amo você.
Hoje também foi o dia da Esther em uma comunidade que eu participo
chamada Nerdfighteria. É o dia pra dizer a família e amigos ‘eu te amo’. Então
aqui está pra toda minha família e amigos que estão lendo, amo vocês.
E o novo Doctor será anunciado amanhã. Se alguém me procurar
e não me achar, eu provavelmente vou estar em posição fetal no chão por causa
de emotions, ou morta porque o choque e as emoções foram muito grandes.
Luiza Cristovam
Há uma altura dessas
vocês já sabem que sou insana né?
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